Características do Big Data que ajudam na criatividade

Saiba como usar o Big Data para estimular o processo criativo.

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Você já ouviu falar em Big Data? Se sim, sabia que algumas características desse tipo de tecnologia podem contribuir para o nosso processo criativo?

Se não sabia, você está convidado a ler este conteúdo para descobrir! Afinal, a criatividade é uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho, não é mesmo?

Com o avanço da tecnologia, diversos tipos de Inteligência Artificial foram desenvolvidos e estão cada vez mais acessíveis no nosso dia a dia. Porém, a criatividade segue como um ativo essencial.

E se podemos usar recursos e ferramentas para estimular o pensamento criativo, que tal saber como aproveitar? O Big Data tem se mostrado uma poderosa frente da tecnologia da informação capaz de potencializar a capacidade criativa. 

Navegue pelos tópicos deste conteúdo e descubra tudo o que você sempre quis saber sobre Big Data e como usá-lo de estímulo ao nosso processo criativo.

Conceito de Big Data

O Big Data nada mais é do que uma grande quantidade de dados. É um volume gigante mesmo! E não são dados quaisquer. São bastante complexos

Para você ter ideia, seria inviável processá-los por meio de técnicas tradicionais. Por isso, o Big Data e a tecnologia da informação estão inter-relacionados.

É importante saber, também, que os dados que compõem o universo do Big Data têm diversas origens e características, sendo também chamados de 5 “Vs”, como detalharemos a seguir.

Volume

Diz respeito à quantidade de dados gerados. É uma das características mais evidentes do Big Data. E de onde eles são coletados? Bem, de várias fontes geradoras, entre elas:

  • Mídias sociais;
  • Dispositivos móveis;
  • Transações; 
  • E-mails;
  • Vídeos;
  • Fotos;
  • Mensagens;
  • Sensores. 

Velocidade

É um indicador que se refere à rapidez com que os dados são produzidos. Esta característica é valiosa para a tomada de decisões rápidas, já que muitos dados são gerados em tempo real.

Variedade

Aqui podemos falar nas diversas variações de dados produzidos pelo Big Data. Por não serem padronizados, eles têm formatos e tamanhos diversos.

Variabilidade

A quarta característica é a variabilidade, ou seja, a mudança dos padrões dos dados ao longo do tempo. Isso significa que podem ocorrer mudanças de formato, origem e, até mesmo, estruturação.

Valor

A última característica está atrelada às vantagens dos dados para o sucesso de um projeto, ou seja, o quanto agregam valor para a empresa. Eles ajudam a diminuir custos? São importantes para aumentar a receita? 

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Tipos de Big Data

O Big Data costuma ser dividido de acordo com três tipos de dados existentes. Confira:

Dados estruturados

Como o próprio nome já diz, são dados que obedecem a uma certa estrutura, são mais fáceis de organizar e, geralmente, estão apresentados em formato de tabelas.

  • Exemplo: planilhas eletrônicas em Excel.

Dados não estruturados

São aqueles completamente desorganizados, mais difíceis de serem processados e oriundos de diversas fontes, como:

  • Vídeo;
  • Texto;
  • Imagens;

Os dados não estruturados podem assumir formatos variados.

Dados semiestruturados

É a mistura entre dados estruturados e não estruturados. São heterogêneos e não seguem um formato rígido. Alguns exemplos:

  • E-mails;
  • Páginas da web;
  • Documentos XML;
  • Arquivos JSON.

Características do Big Data que ajudam na criatividade

Agora que você já entendeu o que é o Big Data, seus tipos e características, deve estar se perguntando “como ele pode contribuir no processo criativo?”

A seguir, vamos listar uma série de ações impulsionadas pelo Big Data e que ajudam no estímulo à criatividade e à inovação. Confira:

Colaboração e compartilhamento de ideias

As plataformas colaborativas que usam Big Data são meios riquíssimos de troca de ideias, em tempo real. Independente da localização geográfica, um ambiente centralizado de colaboração estimula a co-criação e abre caminhos para a inovação.

Desenvolvimento de produtos

O Big Data consegue antecipar demandas por meio da análise preditiva. Isso permite às empresas desenvolverem produtos e serviços alinhados aos desejos dos consumidores.

Automação e eficiência

Ao analisar grandes volumes de dados sobre desempenho, as empresas conseguem automatizar processos e corrigir falhas. Com isso, é possível ter um ganho de eficiência em várias frentes.

Coleta e análise de dados

Ao coletar e analisar dados de fontes variadas, o Big Data fornece uma infinidade de informações para serem exploradas. Com a descoberta de padrões e tendências, surgem novas abordagens e perspectivas criativas para o desenvolvimento de soluções inovadoras.

Prototipagem e simulação

A tecnologia atrelada aos dados permite a criação de um ambiente de testes para novos produtos. A prototipagem e a simulação de cenários são alguns exemplos. As soluções permitem às empresas testar e refinar ideias antes de investir recursos no produto final.

Acesso ao mercado global

Se o Big Data estimula a inovação e criatividade, então é bem verdade que também permite às empresas chegarem a novos públicos por meio de soluções tecnológicas de amplo alcance.

O comércio eletrônico é um exemplo disso: uma operação com acesso ao mercado global, pois não se restringe à localização física do negócio.

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Ferramentas de Big Data que auxiliam a criatividade

Agora chegou a vez de conhecer algumas ferramentas do universo do Big Data que ajudam no estímulo aos processos criativos e podem ser usadas no dia a dia para fomentar novas ideias:

Análise SWOT

É uma ferramenta que assume o formato de matriz dividida em quatro quadrantes:

  • Pontos fortes (Strengths);
  • Pontos fracos (Weaknesses);
  • Oportunidades (Opportunities);
  • Ameaças (Threats).

A análise SWOT é muito usada para identificar pontos a serem melhorados e possibilidades de inovação.

Scrum

Trata-se de um framework ágil, bastante utilizado no desenvolvimento de softwares e em projetos que exigem adaptações contínuas. É importante destacar que o Scrum enfatiza muito a colaboração.

Design thinking

A metodologia design thinking é usada para a resolução de problemas e a criação de soluções inovadoras. Para isso, mantém o foco no ser humano. Na prática,  consiste no desenvolvimento de novos produtos ou processos que atendam às necessidades e desejos dos usuários.  

Análise de dados

Por último, temos a análise de dados, uma das principais contribuições do Big Data para as organizações. Com as informações relevantes fornecidas pela tecnologia, é possível tomar decisões mais assertivas para o negócio e criar soluções inovadoras.

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