Pedro Mahal no PitchingShow

Pedro Mahal se apresentou no palco Sound Beats, no dia 28/04/2022, para uma comissão formada por nomes estratégicos da indústria da música, além de uma plateia de executivos do mercado fonográfico e do show business. 

Conheça o mercado da música do Rio2C 

Pedro Mahal é cantor, compositor, músico e produtor, nascido no Rio de Janeiro, mas que vai muito além do clássico estereótipo carioca. Misturando mpb, rock e soul, o artista faz música pop para ouvidos e mentes exigentes, explorando a quebra dos paradigmas musicais e cotidianos.

Números de Pedro Mahal: 
– 4 singles lançados nos anos de 2021 e 2022; 
– Mais de 13 mil plays nas plataformas digitais; 
– Mais de 5.000 seguidores no Instagram.

Entrevista com Pedro Mahal

  1. Como foi tomar a decisão de seguir carreira na música e quais são suas principais influências musicais? 

A minha história com a música começou quando eu era criança. Sempre achei muito legal ver DVDs e shows ao vivo. Sempre tive interesse pela música, aliado pela facilidade de ouvir. 

Quando eu tinha 10 anos comecei a tocar violão. E a princípio, me interessei muito pelo rock antigo, que era o que o meu pai ouvia. Então, as influências eram essas. 

Sempre toquei, tive bandas de vários estilos. No começo, não pensava nisso com uma carreira, eu só queria fazer, mas não trabalhava nisso. Eu já vinha trabalhando com estúdio, pois sou produtor fonográfico também. E aí, um pouco antes da pandemia eu percebi que precisava focar, pois não conseguia levar as duas coisas.  

Quando veio a pandemia, já estava com o conceito todo na minha cabeça. E foi quando comecei a minha carreira. Apesar de, ao mesmo tempo, a pandemia ter prejudicado o lado de eventos e da indústria musical, alavancou muito também no meio digital. E aí coloquei uma meta de gravar vídeos todos os dias. E isso trouxe muita visibilidade no meu Instagram. Gravei covers, coisas autorais e foi uma afirmação para mim. Foram coisas fora do rock, mais artísticas, e todo mundo abraçou. 

2. Como foi sua experiência em participar do PitchingShow no Rio2C e meses depois tocar no Rock in Rio? 

Sobre o Rio2C, eu já conhecia o evento. Fui à edição anterior, e foi super legal, vi a palestra do Kondzila, que eu achei sensacional, vi várias coisas muito legais. Também vi o PitchingShow, e fiquei maravilhado. Eu pensei que queria fazer, mas ainda estava despreparado.  

Aí passou, veio a pandemia, e depois eu vi a divulgação do Rio2C 2022 e pensei em me inscrever. A sensação que eu tinha é que eu ia me inscrever e não ia acontecer nada, porque tem muita gente com visibilidade digital grande, projetos super maneiros, que eu sentia que eram mais maduros. Mas eu me inscrevi.  

E quando eu recebi o e-mail falando que eu tinha sido selecionado, e principalmente que o Zé Ricardo tinha me aprovado, achei maravilhoso, fiquei muito feliz. E não só pelas oportunidades que podem aparecer, mas além dessa intenção primária do pitchingshow, era uma coisa para minha carreira maneiríssima. Só o fato de ter sido selecionado, dentre vários outros projetos, foi super legal. A oportunidade de estar lá, de tocar no evento. 

Mas, foi muito louco, porque a minha mulher estava grávida de oito meses. E no dia anterior ao PitchingShow ela entrou em trabalho de parto, e nossa filha nasceu na madrugada do PitchingShow. Isso até prejudicou minha performance porque eu não dormi.  

Fomos no hospital às seis e meia da noite, minha filha nasceu meia noite, às três da manhã ainda estava acordado com minha filha no colo, e onze e pouca da manhã eu estava na Cidade das Artes para me apresentar. Minha mulher me apoio muito, disse para eu ir, e aí eu fui. Então, nesse dia eu vejo o Rio2C como um marco na minha carreira, um dia muito emblemático. 

E sobre o Rock in Rio, não preciso nem falar nada né. Foi uma coisa que apareceu antes do Rio2C, na pandemia. Eu fui chamado para gravar um vídeo para um canal, também na Cidade das Artes. O dono do canal trabalha no Rock in Rio e se amarrou na minha. Aí, ele me indicou para um palco, o Highway, que era um pouco diferente do que eu fiz no canal dele. Ele nem sabia, mas eu também tenho uma banda de rock, que foi a que toquei no Rock in Rio.  

Foi uma grande ansiedade até acontecer. Foi uma experiência maravilhosa. Tocamos em todos os dias do evento. Toquei junto com minha banda, Buraco Blues, a Beta e o JP Bonfá. Dividimos o palco, era meio itinerante, que ficava rolando o dia inteiro. Era tudo mais puxado para o rock e foi muito legal.  

3. Para terminar, quais dicas você daria para quem está entrando no mercado da música? E quais os melhores canais para achar seu conteúdo na Internet? 

Eu tenho dois conselhos, que são meio opostos, mas acho que são fundamentais.  

Um conselho é prestar muita atenção ao que está acontecendo em volta, porque por mais que você tenha uma ideia legal, você tem sempre que encaixar ela um pouco no que está acontecendo. Entender o seu meio, o seu nicho. Não estou falando para se moldar, mas o que você quer fazer tem que ter um formato.  

E, ao mesmo tempo, acho que você tem que confiar muito na sua parada. Se você realmente acha que aquilo é maneiro e verdadeiro para você, então vai. Não importa quem fale que aquilo é estranho e que não vai dar certo. Isso é meio clichê, mas já vi vários artistas falando isso. Acho que sempre compensa você ir em sua parada, na sua ideia primária.  

E para me achar nos meios, tem o meu Instagram (@ pedromahal_) e da minha banda (@ buracoblues). Tem o meu trabalho autoral no Spotify e meu canal no YouTube